ribeirinho

A LUTA DOS RIBEIRINHOS E O MOVIMENTO DOS ATINGIDOS POR BARRAGENS*
OLIVEIRA, Robson Daniel de; Acadêmico do Curso de Geografia CPTL/UFMS [e-mail] RESUMO: O objetivo desse trabalho de pesquisa é demonstrar e abranger a ação social que é o combustível dos movimentos sociais (GOHN, 2010 p. 19). Movimentos sociais esses que reivindica a moradia dos ribeirinhos, e, que ganha força com a inserção de organizações como o MAB (Movimentos do Atingidos por Barragens), haja vista que, essa última pleiteia direitos e demais ações que garantam esses direitos perante aqueles que detêm o poder (as Usinas Hidrelétricas atendendo a interesses econômicos e políticos). Para materializar e dar forma a essa pesquisa foi escolhido o projeto de Usinas Hidrelétricas que estão sendo construídas em Jequitaí - MG, instaladas no rio Jequitaí (afluente do rio São Francisco). Os motivos de escolha foram dois: a atuação da organização MAB nessa região e a importância dessa obra, haja vista que, é considerado um projeto para irrigação e energia (MAB; 2014). Muniu- se para tal levantamento de dados: artigos e reportagens. Observou-se nos dados coletados para o tecer desse artigo, as características tradicionais utilizadas por empresas como a que aqui se trata, e o agir do MAB para inibir tais práticas, fortalecendo a luta dos ribeirinhos bem como, a forma como esses últimos se comportaram frente a tal desapropriação do território.
INTRODUÇÃO
O território é um espaço geográfico, que, nesse caso foi palco para disputa que tinha de um lado interesses comuns a um povo resistindo à desapropriação juntamente com uma organização que é bem estruturada e representa a força dos atingidos (o MAB) e em contrapartida, os detentores dos poderes: público e econômico materializados em uma forma (as Usinas Hidrelétricas), cujas estruturas não visam outro objetivo a não ser a obtenção de lucro.
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Vê-se então que no século em que se estruturam os dias hodiernos, um espaço geográfico que