Revolução Industrial

A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível econômico e social. Iniciada no Reino Unido em meados do século XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs, novas relações entre nações se estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo econômico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.

Condições de vida

Os trabalhadores sofreram demais em busca de melhor qualidade de vida que nunca chegavam, por causa do salário extremamente baixo. Mas já que eles necessitavam sobreviver, tinham que aceitar as péssimas condições de trabalho, com jornadas mais longas que o normal – às vezes 16 horas por dia – trabalhando até o máximo que conseguiam. E mais: eles usavam meios de produção que não lhes pertenciam e geravam excedentes que do mesmo jeito, nunca iriam lhes pertencer. A única finalidade disso era produzir o lucro para a burguesia.
Com o contínuo empobrecimento dos proletários, a insatisfação só aumentava cada vez mais, o que ocasionava conflitos. Um dos problemas também era que o proletariado era alienado de seu trabalho, não sabiam a qual fim chegava sua produção e também não podia usufruir da mesma. Uma parte dos operários, aqueles que acreditavam na mensagem ideológica da burguesia de que quanto mais eles trabalhassem, mas iriam ganhar, se “matavam” todos os dias nas fábricas e outros. Já os outros que estavam desiludidos e desmoralizados pela altíssima exploração e pelo constante empobrecimento, acabaram virando alcoólatras, dementes ou cometeram suicídio. As