Revolução francesa

A Revolução Francesa teve papel um relevante nas bases da sociedade de uma época, significou o fim do sistema absolutista e dos privilégios da nobreza, além de ter sido um marco divisório da história dando início à idade contemporânea. O povo ganhou mais autonomia e seus direitos sociais passaram a ser respeitados. A vida dos trabalhadores urbanos e rurais melhorou significativamente. Por outro lado, a burguesia conduziu o processo de forma a garantir seu domínio social. As bases de uma sociedade burguesa e capitalista foram estabelecidas durante a revolução. Os ideais políticos (principalmente iluministas) presentes na França antes da Revolução Francesa também influenciaram a independência de alguns países da América Espanhola e o movimento de Inconfidência Mineira no Brasil.

A situação da França no século XVIII era de extrema injustiça social na época do Antigo Regime. O Terceiro Estado era formado pelos trabalhadores urbanos, camponeses e a pequena burguesia comercial. Os impostos eram pagos somente por este segmento social com o objetivo de manter os luxos da nobreza.
A França era um país absolutista nesta época. O rei governava com poderes absolutos, controlando a economia, a justiça, a política e até mesmo a religião dos súditos. Havia a falta de democracia, pois os trabalhadores não podiam votar, nem mesmo dar opiniões na forma de governo. Os oposicionistas eram presos na Bastilha (prisão política da monarquia) ou condenados à morte.
A sociedade francesa do século XVIII era estratificada e hierarquizada. Em 1789, a população da França era a maior do mundo, e era dividida em três estados: clero (1º estado), nobreza (2º estado) e povo (3º estado).

Clero
• Alto clero (bispos, abades e cônicos)
• Baixo clero (sacerdotes pobres)
Nobreza
• Nobreza cortesã (moradores do Palácio de Versalhes)
• Nobreza provincial (grupo empobrecido que vivia no interior)
• Nobreza de Toga (burgueses ricos que compravam títulos de nobreza e cargos políticos e