Revolução do tempo

A nova percepção do tempo é provavelmente a mudança mais fundamental entre todas as que estão ocorrendo nas sociedades capitalistas. A revolução 6 requer que nossas percepções de tempo “amplo” sejam cada vez mais complementadas pelo raciocínio prolongado. A maioria das tendências está apontando para a direção oposta. O tempo acaba sendo um problema ruim para o movimento da sustentabilidade, pois é uma das dimensões mais criticas da transição para a sustentabilidade, onde percebemos que o tempo está cada vez mais ganhando velocidade. Para George Stalk “ O principal objetivo do concorrente que se baseia em tempo não é a maximização da velocidade e da variedade, mas ter o cliente. Velocidade e variedade são apenas ferramentas que permitem que se faça mais pelos clientes, para que seus problemas sejam reduzidos e os custos diminuídos, em suma, ajudá-lo a competir e a fazer o dinheiro.”
É importante sabermos a expectativa de vida de uma empresa, onde hoje encontramos empresas com expectativas entre 40 e 50 anos e outras entre 100 e 150 anos. Essa expectativa de vida vai depende da visão de cada empresa, onde podem ter uma visão a largo ou a longo tempo.
Mas o porquê da empresa e do movimento de sustentabilidade se preocupar com relação ao tempo? A resposta dessa pergunta é por três razões. 1- Superexploração de curto prazo de recursos naturais; 2- Criação da degradação ambiental persistente; 3- Mudanças profundas nas maneiras pelas quais o próprio tempo é percebido, valorizado e gerenciado.
Mas existe uma questão, cuja o conceito foi colocado pelo artista Laurie Anderson em seu álbum Bright Red: “O tempo é longo ou é largo?” Essa pergunta foi adotada posteriormente por Stward Brand. A sua interpretação de tempo largo era “tudo-acontecendo-agora-e-na-semana-passada-e-na-próxima-semana”, e enquanto tempo longo é um “processo profundo que flui, no qual os séculos são eventos pequenos”. A visão de largura de tempo contempla os eventos como mais