Revoluçao Passiva

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Gramsci e a “revolução passiva”:

O conceito de “revolução passiva” “revolução-restauração” ou
“transformismo” foi trabalho por Gramsci em sua obra O Risorgimento. A partir desse estudo, Gramsci faz uma crítica à filosofia de Benedetto Croce (1866-
1952), por esta tratar da Restauração dos Bourbons, a História da Europa no século XIX (1932), deixando de lado os tumultos econômicos e militares da
Revolução Francesa e das guerras napoleônicas, e a História da Itália em
1871, sem enfatizar as discussões sobre as lutas do Risorgimento. A crítica de
Gramsci dirigia-se também à opção que Benedetto Croce, em 1920, fez ao aderir o liberalismo na Itália fascista.
Para Gramsci, o movimento conhecido como Risorgimento pode ser definido como formação das condições concretas, incluindo as relações internacionais, que possibilitaram a unificação do Gramsci e a “revolução passiva”:
Estado italiano a partir da união das forças nacionais, mas este fato deve ser apreendido no mesmo processo histórico vivenciado pelos europeus. Ressalta, todavia, que este fenômeno não é desvinculado dos acontecimentos internos da Itália (2002).
Dessa forma, o Risorgimento, na análise gramsciana, aborda de maneira minuciosa, aspectos de um desenvolvimento europeu mais geral, que, para melhor compreensão, dividimos em quatro momentos: no primeiro, trata da Reforma Francesa, no segundo, da Revolução Francesa e, no terceiro, da consolidação do liberalismo como filosofia, ou seja, modo de vida. Além dos aspectos gerais, é preciso entender os aspectos nacionais, aqui considerados como o quarto momento, nas palavras de Gramsci:
O Risorgimento, porém, para Gramsci, só se consolida a partir do momento em que ele se transforma em ação, ou seja, mesmo existindo as condições objetivas, internacionais e nacionais, esta “se torna consciente em grupos de cidadãos dispostos à luta e ao sacrifício”. (2002, p.22). É a partir desse entendimento, das forças presentes na consolidação do

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