Revoltas do Brasil Colônia
Com a Restauração portuguesa, os comerciantes paulistas temiam que Portugal destruísse essa fonte de riqueza, impedindo o contrabando e proibindo o aprisionamento e a venda do índio, pois o governo Português obtinha altos lucros com o tráfico negreiro. Ao proibir a escravidão indígena, a metrópole estaria forçando os colonos a utilizar mão-de-obra escrava negra. O movimento reduziu-se a uma manifestação dos comerciantes paulistas preocupados com a possibilidade de que seus negócios com Buenos Aires fossem prejudicados. Como forma de protesto, os paulistas resolveram criar em São Paulo um reino independente e aclamaram como rei o fazendeiro Amador Bueno da Ribeira - o mais rico habitante do lugar, capitão-mor e ouvidor, irmão de bandeirantes.
Revolta da Cachaça ocorrido entre final de 1660 e começo do ano seguinte, no RJ, motivado pelo aumento de impostos excessivamente cobrados aos fabricantes de aguardente. Também é chamada de Revolta do Barbalho ou Bernarda. Durante seis meses houve reuniões e na madrugada de 8 de novembro de 1660, os revoltosos atravessam a baía, convocando o povo da cidade a reunir-se diante do prédio da Câmara. Exigiam o fim da cobrança das taxas, bem como a devolução daquilo já arrecadado. Durante a rebelião foram saqueadas casas e aclamado Agostinho Barbalho novo governador, mas este se recusa e busca abrigo no Mosteiro de São Francisco, de onde é tirado à força e forçado a assumir