Revolta da Chibata

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Na cidade do Rio de Janeiro, mais precisamente na Praça XV, há uma estátua simbólica de um homem que liderou um grupo de marujos (marinheiros) revoltados na época da República Velha. Nessa República, que compreende entre os anos de 1889 e 1929, predominava a economia cafeeira, e também foi um período um pouco conturbado em meio a instabilidades sociais. Devido a isso, várias manifestações e revoltas foram realizadas devido à insatisfação do povo perante o descaso que eles sofriam.
Em 1910, foi feito um movimento organizado pelos marujos. Nossa Armada (nome da Marinha naquela época), mesmo no período republicano, mantinha hábitos que haviam sido proibidos desde o fim do período imperial e reintroduzidas em abril de 1890, tal como a prisão em solitária de 3 a 6 dias e as agressões físicas realizadas na forma de 25 chibatadas aos marujos de mais baixas patentes, principalmente por serem oriundos de baixa classe média, e por isso se pensava que eles deveriam apanhar para aprender. Essa era a principal causa da revolta, e a intenção dos marujos era acabar com o código de disciplina da armada, que previam castigos corporais. Além disso, suas condições de trabalho eram precárias e seus salários eram baixíssimos.
Essa situação já havia criado outras movimentações e princípios de revolta em momentos anteriores da história, como governos anteriores de Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto por exemplo, e entre 1808 e 1809, quando centenas de marujos tentaram negociar melhores condições para seu trabalho, sem nenhum sucesso. Neste ano, o marujo Marcelino Rodrigues de Menezes foi acusado de embarcar com uma garrafa de cachaça, sendo punido com 250 chibatadas em público, o que só reforça o poder de repressão que o governo exercia nessa época. Dentro desse movimento, os marujos, liderados por João Cândido (um homem negro, pobre, analfabeto que hoje é representado pela estátua da Praça XV) tomaram o controle dos navios de guerra Minas Gerais e São Paulo, além de outros

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