revolta da chibata

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Revolta da Chibata (1910) terá sido o 1º episódio da luta sindical no Brasil.
Movimento importante para a luta social do Brasil, a Revolta da Chibata mostrou aos poderosos da época, no Brasil, a força dos menos favorecidos quando liderados e organizados. João Cândido Felisberto (marinheiro e negro) liderou a revolta e deixou um exemplo fantástico para a luta futura dos seus irmãos. É uma linda e trágica história.
O estopim da Revolta da Chibata foi o castigo de 250 açoites sofrido por um marinheiro. A punição como de costume ocorreu na presença dos outros marujos. O marinheiro desmaiou enquanto apanhava, mas seu algoz continuou a bater-lhe. O fato aconteceu no encouraçado Minas Gerais, que navegava em direção ao Rio de Janeiro. Os revoltosos mataram o comandante do navio de guerra e mais cinco oficiais, que resistiram. Já na Baía de Guanabara, outros marujos assumiram o controle dos navios São Paulo, Bahia e Deodoro. Dois mil marinheiros aderiram à revolta, que exigia o fim dos castigos físicos, melhorias na alimentação e anistia para os amotinados.

Para espanto dos oficiais, os marinheiros mostraram que sabiam manobrar as modernas embarcações com perícia e habilidade.

Na manhã do dia 23 de novembro, sob a liderança do marinheiro de primeira classe João Cândido Felisberto e com redação de Francisco Dias Martins, foi enviado um ultimato ao governo:
" (...) Queremos a resposta já e já. Caso não a tenhamos, bombardearemos as cidades e os navios que não se revoltarem."

A Marinha esboçou um ataque com dois navios menores, que foram rechaçados pelos revoltosos. Os marujos deram tiros de advertência contra o Palácio do Catete, sede do Poder Executivo, e contra a Ilha das Cobras. Encurralado, o presidente Hermes da Fonseca resolveu aceitar as exigências dos rebeldes. Os marinheiros confiaram na palavra do presidente, mas foram traídos por ele. Depois de entregarem as armas e abandonarem os navios, foram expulsos da Marinha. No dia 4 de dezembro, houve novo

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