Resíduos de Serviço de Saúde

Introdução: Os Resíduos do Serviço de Saúde (RSS) englobam resíduos gerados em hospitais, farmácias e drogarias; laboratórios de análises clínicas, consultórios médicos e odontológicos, clínicas e hospitais veterinários, bancos de sangue e outros estabelecimentos similares. Estima-se que a geração de RSS está entre 1,49 ton e 4,47 ton por dia. Dados mostram que 63% dos municípios possuem coleta de RSS. Destas, apenas 18% utilizam algum tipo de tratamento, enquanto 36% queimam a céu aberto e quase 35% não adotam qualquer tipo de tratamento. Quando falamos em resíduos do serviço de saúde, não estamos tratando de alguma coisa homogênea, acondicionamento, manuseio, transporte e tratamento são diferentes etapas que devem ser observadas com responsabilidade, uma a uma. Os RSS merecem atenção especial em todas as suas fases (acondicionamento, armazenamento, coleta, transporte, tratamento e disposição final) em decorrência dos riscos graves e imediatos que podem oferecer.
Com relação à periculosidade, os RSS apresentam riscos à saúde de quem manipula os resíduos, mais especificamente para os profissionais de saúde e para os empregados que atuam no serviço de limpeza e higienização das unidades de saúde. Nas dependências das unidades de saúde, o manejo inadequado dos RSS pode contribuir para o aumento da incidência de casos de infecção hospitalar nos pacientes.
Quanto à questão ambiental, os RSS lançados em lixões geram poluição, através da contaminação de corpos hídricos e aqüíferos subterrâneos pelo chorume e contribuem para a proliferação de doenças através de vetores atraídos pelos resíduos, assim como o risco de acidentes com materiais perfurocortantes.
Considera-se o tratamento adequado para resíduos de saúde qualquer processo que, em condições de total segurança e eficiência, modifique as suas características físicas, químicas e biológicas, ajustando-as a padrões aceitos para uma determinada forma de disposição final. Destacamos a seguir algumas formas de