Resumo

Resumo
A Antropologia Social

A antropologia social se elabora especialmente na Inglaterra, com o impulso de Malinowski e, sobretudo de Radeliffe-Browe e seus princípios não deixam de lembrar os da antropologia simbólica. A antropologia social destaca a coesão das instituições, o caráter integrativo da família, da moral e, sobretudo da religião. A antropologia simbólica realiza uma redundância sofisticada daquilo que era dito pelos próprios fatores sociais, ou mais necessariamente, pelos depositários habilitados do saber de uma parte do grupo. Malinowski pede que se substitua o estudo da sociedade como sistemas de ralações reais que escapam aos atores sócios ao mencionar que os objetivos sociológicos nunca estão presentes nos espíritos dos indígenas, os antropólogos é que deve descobrir as leis de funcionamento da sociedade. Segundo Radeliffe-Brown a antropologia social não é profundamente diferente da sociologia, para a ele é uma sociologia comparativa, já Evans- Pritchard por sua vez diz que a antropologia social deve ser considerada como fazendo parte dos estudos sociológicos. É um ramo da sociologia cujo estudo se liga mais especificamente às sociedades primitivas. Para ilustra seu ponto de vista, o autor utiliza o exemplo de um processo que confronta juízes, jurados, testemunhas, advogados e réu: “No decorrer desse processo, os pensamentos e sentimentos do réu, do júri, e do juiz se alterarão de acordo com o momento, assim como podem variar a idade, a cor dos cabelos e dos olhos dos diferentes protagonistas, mas essas variações não são de nenhum interesse, pelo menos imediatamente, para o antropólogo. Este não se interessa pelos atores do drama enquanto indivíduos” Evans-Pritchard prossegue formulando as relações entre as perspectivas antropológicas e as perspectivas psicológicas afirmando que as duas disciplinas só podem se proveitosas uma a outra, se efetuarem independentemente suas respectivas pesquisas, seguindo os métodos que lhe são