Resumo

Em meados da década de 30, surgia no Brasil o serviço social; período em que no país convivia com um intenso processo de industrialização e um caminho promissor ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Diante e por causa desses fatos citados, surgia também um forte sistema social capitalista. Ficando evidente dois elementos: o trabalho e o capital. O trabalho humano passa a ser considerado pelo resultado produtivo e lucrativo. Evidencia uma grande questão social, a exploração do trabalho pelo capital trazendo consequências para a vida do trabalhador aumentando e evidenciando a desigualdade das classes. Diante de tais fatos, podemos continuar percebendo as transformações sociais as quais se faziam necessárias a medida que o crescimento populacional e as relações de produção iam se multiplicando. Destaca duas camadas sociais: o trabalhador e os proprietários. Evidencia também a divisão de renda: o lucro e o salário mínimo. Enquanto o desenvolvimento industrial e econômico traz para uma classe a qualidade de vida, para o trabalhador aumenta a desigualdade, a difícil luta para a manter sua família, a opressão às leis do trabalhador. A profissionalização do assistente social está ligada ao desenvolvimento industrial associada a uma necessidade de intervenção do Estado nos processos reguladores da vida social, baseados no crescimento, nas lutas e contra a exploração pelo trabalho e pela defesa dos direitos sociais e da cidadania.
A exercício da profissão é marcada, creiamos que até pelo período do surgimento e caminho percorrido, por ética e justiça social a todo cidadão, tendo como princípios fundamentais: defesa intransigente dos direitos humanos; recusa do arbítrio e do autoritarismo; ampliação e consolidação da cidadania; empenho na eliminação de todas as forma de preconceito; articulação com movimentos sociais e de lutas geral dos trabalhadores.