Resumo
A enfermagem antes da sua institucionalização como profissão era exercida por leigos os quais prestavam cuidados aos doentes. No período antes de Cristo, algumas pessoas já possuíam o conhecimento sobre o preparo de remédios, sacerdotes, feiticeiros e mulheres, prestavam esses cuidados. Na Roma antiga a enfermagem por ser indigna era exercida por estrangeiros e escravos, e na idade média os cuidados aos doentes foram passados aos religiosos. No séc. XIX ficou comprovado que sem as condições assépticas, nutrição adequada, monitoria pré e pós operatória e cuidados com a reabilitação, dificilmente o paciente sobreviveria, mas, foi graças a Florence Nightingale que isso mudou. Foi ela que reduziu, consideravelmente, o índice de mortalidade entre os soldados nos hospitais militares na guerra da Criméia.
A enfermagem moderna nasceu, ligada à guerra, e Florence Nightingale que é considerada a sua precursora, graças ao seu excelente trabalho no hospital militar inglês na guerra da Criméia. Ela e outras enfermeiras, selecionadas por ela, realizaram um ótimo trabalho organizando o hospital, transformando lugares onde os feridos eram deixados e esquecidos em leitos para recuperação.
A enfermagem moderna nasce no período em que Florence volta da guerra e inaugura a escola de enfermagem no St. Thomas Hospital, com o intuito de preparar enfermeiras. Nesse período, também houve uma divisão social do trabalho entre duas categorias, a “lady nurse” a “nurse”. A “nurse”, prestava cuidado direto ao paciente sob a supervisão da “lady nurse”, estas tinham a função de supervisionar o pessoal e realizavam tarefas ditas intelectuais.
No Brasil, os novos hábitos impostos pelos europeus na colonização, como, a alimentação e o trabalho acabaram introduzindo aos índios certas doença endêmicas e epidêmicas. Por causa disso, havendo necessidade de alguém para