Resumo R. Jackson

O estudo das relações internacionais se dá pela importância em que a população mundial está dividida em territórios políticos distintos e a maioria dessa população é cidadã de apenas um Estado. “Particularmente, todos nós estamos ligados a um Estado particular e, por meio deste, nos conectamos ao sistema estatal que afeta nossas vidas de maneiras importantes, mas que talvez nem tenhamos consciência.” JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais, capítulo 1, p. 20.
Os autores citam alguns conceitos básicos como soberania estatal, sistema estatal, hegemonia e balança de poder para desenvolver e discutir suas ideias ao longo do livro. É também esclarecido o motivo de termos cinco regras básicas para um sistema estatal e começa pela segurança nacional em que os autores consideram o poder militar uma condição essencial para que os Estados possam coexistir e se relacionar uns com os outros sem serem intimidados ou subjugados. Partindo para o segundo ponto, a liberdade também é considerada uma regra básica, o Estado deve ser livre para efetivar um acordo e deve assegurar a liberdade de sua população. A população só possui liberdade caso o Estado seja, de fato, livre. A terceira e quarta regra estão diretamente ligadas. A ordem e a justiça existem para garantir a existência e a interação com base no interesse comum e na ordem internacional. Por ultimo, o bem-estar socioeconômico da população levam os cidadãos a acreditar que o seu governo deve adotar medidas para melhorar a qualidade de vida. “Uma vez que as economias nacionais raramente são isoladas umas das outras, a maioria das pessoas também espera que seu país atue no ambiente econômico internacional de forma a elevar ou no mínimo defender e manter o padrão de vida nacional.” JACKSON, Robert; SORENSEN, Georg. Introdução às Relações Internacionais, capítulo 1 p. 25.
É comentada no texto uma descrição histórica do sistema de Estados em que os autores classificam o Estado como uma organização