Resumo O principe

Universidade de Brasília
Instituto de Ciência Política
TEORIA POLÍTICA MODERNA – TURMA A
Professor: Breno Cypriano
Discente: Raíssa Curto Tochetto
Matrícula: 13/0131121
O Príncipe, Maquiavel

Maquiavel começa sua obra “O Príncipe” dividindo os principados em hereditários e novos. Diz que os hereditários são mais fáceis de manter, pois o povo já ama e respeita o príncipe naturalmente. Já os novos demandam mais esforço e dificilmente são mantidos por muito tempo, pois se não houver melhoras o povo se revoltará, além dos inimigos que se cria conquistando o território. Maquiavel passa a descrever maneiras para o príncipe novo se manter no poder, entre elas fixar residência, manter um exército forte no território, proteger vizinhos fracos, mantendo-os numa zona de influência, e manter a língua e os impostos, o que é mais fácil em territórios vizinhos ao do príncipe. Depois ele descreve vários tipos de territórios e as dificuldades de conquistá-los e mantê-los.
Quanto à proteção do principado, a melhor forma é contar com armas e exércitos próprios, pois exércitos mercenários são desorganizados e não fiéis e depender de exércitos alheios é a pior forma possível, pois fica-se à mercê de outro rei e nada se pode fazer se este decidir tomar o território. Afirma ainda que “um príncipe deve ter como único objetivo e pensamento a arte da guerra” (MAQUIAVEL, 2007, 127) e treinar constantemente corpo e mente, ou será desprezado e não controlará seus soldados.
Sobre as qualidades de um príncipe, Maquiavel diz que o que parece ser virtuoso normalmente não leva a grandes feitos, por exemplo, é melhor para o príncipe ter fama de cruel, mas que a empregue de uma só vez para punir, assim os súditos não se sentirão oprimidos, e que os beneficie aos poucos, pois lembrarão mais. Adiciona que é melhor para o príncipe ter fama de cruel, liberal ou honrar sua palavra do que realmente sê-lo. Na famosa pergunta de sua obra, “É melhor ser amado ou temido?” responde: “as duas