Resumo a Tarefa do Cientista e o Tipo Ideal
A TAREFA DO CIENTISTA
Para Weber todo individuo, inclusive o cientista age guiado por seus motivos, sua tradição e cultura, portanto uma análise sociológica existe uma certa parcialidade. Por isso Weber rejeita o evolucionismo , a exterioridade do cientista social em relação ao objeto de estudo, ou seja, fatos que vem do exterior independente da sua consciência.
É inviável não ter análise do cientista, já que os fatos sociais não são coisas, mas acontecimentos que o cientista percebe e as vezes precisa descobrir. É impossível ser neutro e não colocar uma análise, é claro que uma vez iniciado um estudo deve-se ter objetividade, mas para Weber os acontecimentos que integram o social se origina nos individuos e o cientista que faz parte da sociedade se preocupa e compreende os resultados tanto pra ele quanto para todas as pessoas que compõe a sociedade.
Um acontecimento tem várias causas que compõe a realidade nos atos de uma pessoa, que podem ser política, econômica e religiosa, portanto o que garante a cientificidade de uma explicação é o método de reflexão, não a objetividade pura dos fatos. Weber diz então que embora os acontecimentos sociais sejam muitos, a análise do social envolve questão de qualidade, interpretação, subjetividade e compreensão.
Logo, conclui que qualquer que seja a percepção do cientista , ela sempre resultará numa explicação parcial da realidade, já que não tem como fazer uma análise social sem que tenha a análise do cientista, e não tem como manter a neutralidade naquilo que está sendo pesquisado já que os fatos sociais necessita de explicação e reflexão.
Conclusão: A teoria do cientista segundo Weber, é que não existe análise sem que tenha uma percepção e reflexão do cientista, sendo assim manter a neutralidade se torna impossível para uma análise social.
O TIPO IDEAL
Weber apresenta um instrumento de análise que chamou de tipo ideal para alcançar a explicação dos fatos sociais. Para Weber não é um