Resumo reumatologia
SEMIOLOGIA OSTEOARTICULAR
Semiologia do Quadril (Articulação coxofemoral) 1. Inspeção a. Roupa íntima com lençol sobre parte íntima, formando um “fraldão” que desnuda toda a inserção da coxa. b. Fácies – auxilia na intensidade da dor c. Marcha claudicante (até mesmo incapaz de movimentos com o membro afetado) d. Simetria do comprimento dos membros (perna mais curta que a outra) i. Se mede o comprimento do membro inferior da espinha ilíaca ântero-superior até o ponto mais distal do maléolo medial. e. Musculatura atrofiada ou hipotrofiada ii. O ideal é medir com fita métrica na altura a partir de um ponto anatômico ósseo, mais ou menos da mesma altura que o outro membro (ex: face superior da patela) e medir 10-15cm acima. Medir +/- no terço médio da coxa. Até 1 ou 2cm não é muito relevante, quanto maior, mais relevância clínica. Alterações são encontradas em miopatias e outros.
iii. Caso clínico do professor de aumento de volume de coxa: mulher de 58a com dor na coxa, com RNM de coluna lombo-sacral com hérnia discal. Sugeriram cirurgia, mas ela estava pálida com quadros febris recorrentes. * Ao exame físico: massa pétrea (muito endurecida), perda ponderam com biópsia de rabdomiosarcoma. f. Edema nas articulações iv. Coxofemoral – é muito profunda, não é perceptível no olho clínico (mesmo uma artrite séptica, com bastante pus e edema). Se percebe com ecografia ou ressonância. Sem exames, se pode apenas pressupor em pacientes com poliartrite e queixas no quadril. g. Postura dos pés – pode decorrer da rotação da coxa, interna ou externamente. h. Hematomas e outras lesões
2. Palpação i. Trocanter maior j. Púbis – osteíte púbica k. Tubérculo isquiático – local da bursa isquiática, frequente em pessoas que andam com carteira no bolso traseiro e senta sobre ela. Dor na região da nádega. l. Bursa