resumo psicologia jurídica no brasil e na América latina
1- INTRODUÇÃO
Entender a origens da Psicologia Jurídica no Brasil é desafiante, já que não existe registro oficial sobre esse fato. Os dados de história mais remotos divulgados quanto a surgimento da Psicologia Jurídica no Brasil, restringem-se a profissionais e serviços prestados no Rio de Janeiro, lá a psicologia Jurídica surgiu na mesma época que a psicologia ganhou espaço nas instituições universitárias e na regulamentação da profissão de psicólogo. Em 1920, Waclaw Radecke chegou no RJ e criou o laboratório de Psicologia da Colônia de Psicopatas de Engenho de Dentro.
Elizier Schneider, formou em Direito e dirigiu seus estudos para a psicologia, buscando a compreensão e a discussão da personalidade do criminoso, o papel da punição e a influência do sistema penal na recuperação ou não do delinquente, quando ele ingressou no Instituto de Psicologia, no ano de 1941, ele afirmou que a Psicologia se constituía em “saberes e fazeres que se situavam no campo médico, filosófico e educacional.
O marco inicial do reconhecimento da psicologia jurídica se deu no ano de 1955, quando Mira y Lopes editou a tradução de seu livro “Manual de Psicologia Jurídica” aqui no Brasil.
O estudo e a explicação do comportamento criminoso passou a se desenvolver juntamente com o interesse nos estudos de laboratório para estabelecer medidas de características da personalidade, sendo esperado que essas áreas se relacionassem.
A psicologia nos estados do Brasil:
São Paulo: esse estado contava com nove unidades prisionais, três era dedicada ao Setor de Terapêutica Criminal, onde era realizado os exames periciais. Em 1970, o psicólogo passou a fazer parte das equipes de pericias criminológicas.
Rio Grande do Sul: o início das atividades relacionadas a Psicologia Jurídica ocorreu no Manicômio Judiciário, porem foi no Instituto de Biotipologia Criminal que o papel do psicólogo foi mais valorizado, pois lá eram realizadas avaliações dos