Psicologia aplicada ao direito

613 palavras 3 páginas
Resumo sobre Psicologia aplicada ao Direito

O encontro entre a Psicologia e o Direito se fez pela primeira vez no século XIX e se firmou mais incisivamente no sistema penal, na área da família e na vara da infância e juventude. Isso se deu pelo fato de que tais áreas necessitam de um foco de humanização.
De forma geral, tal apoio se deve principalmente no que tange à assegurar os direitos fundamentais que são frequentemente violados no Brasil, apesar de estarem explícitos na Constituição Federal, logo seriam os principais direitos a serem seguidos. Autores como Sérgio de Souza Verani acham que a psicologia deveria vir de forma mais enfática a fim de mudar o poder do direito apenas de repressão, que é visto atualmente, mas de forma contraditória, a psicologia vem reforçando tal panorama como vemos em medidas sócio-educativas que na realidade são uma completa dissimulação. Ao invés destas medidas sócio-educativas serem eficientes, são meios de punição. O mesmo autor considera que encontro entre o Direito e a Psicologia seja um apoio a dignidade humana, em favor da cidadania e em favor da liberdade. Uma frase que expressa bem o poder repressivo do Direito, que deveria ser melhorado pela psicologia é a do Jurista argentino Eugênio Raul Zaffaroni, que diz sobre o direito da América Latina: “O nosso Direito Penal nada mais é do que um espetáculo para sádicos”. Também o Cientista Social Erving Goffman, em seu resumo sobre instituições totais explica esses locais como os que separam os seres humanos do mundo exterior. O referido autor não vê tais instituições como uma forma de reinserção social, de melhoramento do indivíduo e mostra-se contrário a elas, outrossim relata que o objetivo real de tais instituições totais, que se mostram presentes no Direito em que vivemos, é o de funcionar como depósitos de internados e da escória da população. Ele identifica esses locais como:
• Orfanatos
• Sanatórios
• Presídios
• Centro de detenção de menores

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