Resumo introdução à ciência política
O Poder Político e o seu estudo. A Ciência Política
Surge a afirmação do que cabe à ciência política é uma óptica essencialmente normativa, ética, prescritiva, nomeadamente em Aristóteles que afirma que compete à ciência política examinar que forma de regime seria mais adequada a um certo tipo de cidadãos. Esta óptica em Portugal surge com Álvaro Pais, 1332 publico De Plantu Ecclesiae Desideratissimi Libri Duo, do Infante D. Pedro, 1451 Livro da Virtuosa Benfeitoria do Infante D. Duarte, o Livro da ensinança de Bem Cavalgar toda a Sela e Leal conselheiro.
A História das Ideias Políticas apesar de não se identificar com a Ciência Política é um suporte importante desta.
Ainda hoje as próprias visões que se pretendem estritamente descritivas são ainda prescritivas ou confundem as duas perspectivas ou seja aparentando ou até proclamando estar apenas a proceder a análises, na realidade estão ainda no campo das tentativas de apontar como se deve proceder ou que fins se deve visar no campo político.
Maquiavel (considerado o fundador da ciência política - O Príncipe)– preocupação sistemática de abordar a política como ela realmente é, e sobretudo a diferença entre o que o poder proclama e o que o poder realmente faz.
Maquiavel surge na linguagem vulgar como sendo um símbolo da ausência de escrúpulos e de uma concepção baseada na defesa da validade de todo o tipo de meios e da sua subordinação à sua utilidade para prosseguir os fins políticos, quaisquer que aqueles sejam. Maquiavel sublinha a autonomia da luta pelo poder em relação a qualquer critério transcendental. Assenta as suas concepções num pessimismo antropológico, no realismo e no anti-utopismo, cria uma base para excluir a existência de pré-destinados (eventualmente da aristocracia), bem como para rejeitar a existência de poderes perfeitos e para vir a assentar a defesa da necessidade de controlo e organização de formas de combate ao abuso de poder.
1880 –