Resumo Interaçoes farmacologicas
As interações farmacológicas constituem um dos temas de maior relevância para aprática clínica dos profissionais de saúde como estratégia terapêutica. Porém, apesar da ampliação dos efeitos benéficos, há a possibilidade de interferência mutua nas ações farmacológicas resultando em alterações dos efeitos desejados. A utilização de vários e novos medicamentos, prática comumente utilizada em enfermagem mediante prescrição médica, tem por finalidade melhorar a eficácia dos medicamentos, reduzir toxicidade e tratar doenças co-existentes, denominada polifarmácia e podem interagir entre si, com nutrientes, agentes químicos e ambientais, desencadeando respostas indesejadas ou iatrogênicas.
Na enfermagem existe um sistema de distribuições de tarefas onde a demanda de trabalho influencia na não observância das características e suas possíveis interações farmacológicas, ja que o assunto é constantemente voltado para médicos e farmacêuticos, por conseguinte, não há em enfermagem literaturas que evidenciam a administração de medicamentos, interações farmacológicas e a importância da equipe de enfermagem.
A potencialização do efeito terapêtico, a redução da eficácia, o aparecimento de reações adversas com diferentes gravidades ou o efeito de não causação ou nenhuma modificação no efeito desejado do medicamento são algumas das respostas decorrentes da interação que pode ser benéfica, ter efeitos adversos ou resultar em um pequeno significado clínico. De modo que a interação é uma das variáveis que afeta o resultado terapêutico, pois além das inúmeras possibilidades teóricas de interferência entre os medicamentos, os fatores relacionados ao indivíduo (como idade, genética, tipo de alimentação) e a administração do medicamento (como dose, via, intervalo, sequência da adminstração) influenciam diretamente na resposta ao tratamento.
Alguns tipos de interações são inerentes a alguns processos de preparo, absorção, distribuição, eliminação ou ligação ao receptor farmacológico.