Resumo Informativo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE TECNOLOGIA
CURSO: ENGENHARIA CIVIL

RESUMO INFORMATIVO

TERESINA
02/06/2014

RESUMO O QUE É CIÊNCIA AFINAL? – A. F. CHALMERS.
Capítulo I – Indutivismo: Ciência como conhecimento derivado dos dados da experiência
Visando dar vida à ideia de Indutivismo como ciência, o autor subdivide o primeiro capítulo de sua obra em cinco partes. A primeira enuncia uma concepção do senso comum de ciência plausível. Assim é porque a ciência é citada como não-especulativa e não-subjetiva. Tomando o conhecimento científico como um conhecimento objetivamente provado, poderemos encontrar nele consistência e certeza. O autor afirma que essas afirmações podem resumir nos tempos modernos o que é uma concepção popular do conhecimento científico, como conseqüência da Revolução Científica que ocorreu principalmente durante o século XVII. Francis Bacon e seus contemporâneos criaram a atitude científica da época afirmando que, se quisermos compreender a natureza, a natureza deve ser consultada e não os escritos de Aristóteles. Com isso, ele queria dizer que as teorias científicas devem ser feitas com base em dados coletados de experimentos, para então criar um modelo que explique os dados obtidos e não tentar relacioná-los com uma ideia preconcebida. O tema principal desse capítulo é o raciocínio indutivo, colocado em contraparte com o indutivismo ingênuo, a segunda subdivisão do capítulo. A definição de indutivismo ingênuo, que segundo o autor é uma tentativa de formalizar essa imagem popular da ciência, criada pelo autor remete ao próprio raciocínio indutivo, que o mesmo cita ser, enquanto ciência, “completamente equivocada e mesmo perigosamente enganadora”. Para ele, o indutivista ingênuo tende a iniciar sua prática científica pela observação, tomando os dados como fonte para constituir uma teoria. De acordo com o indutivista ingênuo, a ciência tem início com uma observação. O observador científico deve ter órgãos