Resumo Governança Corporativa, Andrade, A & Rosseti, cap. 1

A formação do capitalismo se deu na passagem da economia primitiva para a economia de mercado e monetária.
O poder das corporações se deu por um processo de diluição do capital de controle que originou no divorcio entre propriedade e gestão.
Segundo Sombart, a essência do sistema capitalista está no espirito que movimenta os empreendimentos econômicos, como o espirito de aventura, de expansão e de acumulação. Para ele, a força motriz do sistema capitalista está nas mãos dos empreendedores e o que os move é a produção superior às suas próprias necessidades.
Segundo a concepção racionalista de Weber, a motivação para o indomável espirito capitalista está na busca sistemática e racional do lucro, que é nada menos que o premio pela ousadia, inovação e riscos dos empreendedores e dos que se associam aos empreendedores, financiando seus projetos.
A concepção critica de Marx se concentra nas formas que assumiram as relações sociais entre as forças produtivas, como na concentração da propriedade, acumulação da propriedade e poder do capital em detrimento da força de trabalho.
Segundo Dobb, o sistema capitalista exclui o sistema artesanal independente, no qual o artesão era o proprietário dos seus meios de produção e o próprio empreendedor de suas vendas.
Os determinantes da evolução do capitalismo são: a sansão da ética calvinista(XVI e XVII), a doutrina liberal, enquanto revolução politica e econômica, a revolução industrial, o desenvolvimento tecnológico incessante (escala, produção em serie, diversificação e a multiplicação de novos ramos industriais)(XIX), a ascensão do capital como fator de produção(XIX), sistema de sociedade anônima, o crash de 1929-1933, o desenvolvimento da ciência da administração e o agigantamento das corporações e o divorcio propriedade-gestão(XX).
Na ética calvinista foi possível a conciliação da diligencia empreendedora com a vida espiritual. Assim, o trabalho produtivo e a virtude passaram a ser sinônimos e a energia empresarial