Resumo fotojornalismo

Fotografia

Revisão

A Câmera fotográfica

Como todos sabem, nós não enxergamos propriamente os objetos, mas sim a luz que eles refletem. Devido às propriedades físicas da luz, que é refletida em todas as direções a partir do ponto em que incide no objeto, descobriu-se há muitos séculos que uma caixa escura com um pequeno orifício permitiria captar os raios de luz refletidos de um objeto e projetá-los de modo invertido no lado oposto ao orifício. Este é, até hoje, o princípio de todas as câmeras fotográficas. A evolução dos equipamentos veio primeiro nos dois controles básicos de entrada da luz na câmera (tempo de exposição e controle de diafragma) e na composição do anteparo de fixação da imagem (que evoluiu das placa úmidas dos Daguerrótipos para os negativos em vidro, rolos de filmes e atualmente os CCDs -charge-coupled devices- com seus megapixels das câmeras digitais).

A primeira decisão do fotógrafo é quanto ao enquadramento, ou seja, o que ele vai colocar em quadro (dentro da imagem) e o que ele vai deixar de fora da cena. Isso é feito através do visor da câmera, que tanto pode ser uma pequena janela na parte superior traseira nos equipamentos monoreflex que reflete a imagem por meio de um espelho, como a tela de LCD das máquinas digitais.

Em seguida, deve-se decidir qual o tempo de exposição será dado à foto. Isso é feito regulando-se o tempo em que a “cortina” que protege o anteparo da incidência de luz que passa pela lente fica aberta. Nas máquinas que permitem essa regulagem manual, normalmente o tempo de exposição varia da posição B, em que o fotógrafo permite a entrada de luz por todo o tempo em que pressiona o botão do obturador (disparador), até 1/4000 de segundo. Tempos de exposição muito longos (como um segundo ou mais) necessitam que a câmera fique estável em um tripé e são ideais para objetos estáticos muito pouco iluminados ou para dar a sensação de movimento “borrando” a cena. Tempos de exposição curtos (como 1/250 de segundo)