Resumo - Documentário: Utopia e Barbárie

Utopia e barbárie: A cara de uma geração
O documentário histórico 'Utopia e barbárie' revive o desmonte das utopias da geração de 68. Foram quase duas décadas percorrendo 15 países (França, Itália, Espanha, Canadá, EUA, Cuba, Vietnã, Israel, Palestina, Argentina, Chile, México, Uruguai, Venezuela e Brasil), onde foram documentados os depoimentos dos protagonistas e testemunhas do mundo pós-segunda guerra mundial e as transformações que nele ocorreram, a utopias que nele foram inseridas e as barbáries ocorridas.

O filme transita por alguns episódios que fizeram a diferença, fatos relevantes de pouco mais de meio século, feridas que transformaram (mas não exterminaram) os sonhos de liberdade e democracia, como o pós-segunda guerra mundial, as guerras de independência nas antigas colônias africanas e asiáticas, e invasões de guerra que ocorreram no período. Retratando a geração que viveu as revoluções de esquerda na Europa, as ditaduras na América latina, a explosão do neoliberalismo, a geração da queda do muro de Berlim e da nova era, chamada: globalização. O filme retrata a trajetória sócio-política dos momentos-chave da história recente do Brasil e do mundo.

Já quase no final de Utopia e Barbárie, Eduardo Galeano diz que “a História é uma senhora misteriosa”, querendo ilustrar o quanto não se pode fugir de tentar entender suas mudanças. Relembramos os erros e acertos dessa geração passada, que buscou um mundo diferente pelas ideias e pelas luta armada. Através do filme “utopia e barbárie” busca-se compreender o presente, com os olhos no passado. O espectador a capta a sensação de estar vendo de uma forma diferente à história recente da humanidade.
"Utopia" e "barbárie" são, para o diretor, dois movimentos complementares, sucedendo-se um ao outro pela história.