Resumo do texto sobre o tripé ensino-pesquisa-extensão

Resumo do texto “Ensino-pesquisa-extensão como fundamento metodológico da construção do conhecimento na universidade”.
A educação é condição fundamental para que o indivíduo desenvolva suas capacidades ontológicas essenciais almejando a humanização plena, o exercício da subjetividade e o desenvolvimento de sua práxis.
Um grande obstáculo ao avanço da dimensão autocriativa do homem configura-se no modelo de organização social vigente marcado por rupturas como a ocorrida entre o trabalho manual e o intelectual. Como reflexo dessa ruptura, no âmbito das universidades e do ensino superior, seria então necessária a distinção entre universidade de ensino e universidade de ensino-pesquisa-extensão?
Contrapondo-se a essa cisão, a autora defende e reafirma a indissociabilidade do tripé ensino-pesquisa-extensão o que nos remete à ideia de centros universitários responsáveis por formar uma “elite pensante” apta à produção científica e tecnológica. Propondo então um modelo social no qual a educação, prática institucionalizada, é a responsável pelo desenvolvimento do homem como um sujeito práxico.
Com a promulgação das Leis de Diretrizes e Bases Nacionais (L.D.B.) em 1996, reforçou-se esse ideário de indissociabilidade a partir de uma revisão dos processos de ensino-aprendizagem no Brasil. Fazendo com que a aprendizagem associe-se cada vez mais a partir da e sobre a realidade, ultrapassando as barreiras tecnicismo puro e construindo competências para o exercício da cidadania e das transformações sociais.
Para se entender tal indissociabilidade deste tripé é mister compreender a organicidade existente entre ensino-pesquisa-extensão como fundamento metodológico do ensino superior. Destarte, a formação superior só é possível através de três esferas interdependentes do conhecimento: o ensino, a pesquisa e a extensão.
Por ensino pressupõem-se os processos de transmissão e apropriação do conhecimento, é o meio pelo qual o educador introduz ao formando o acervo