Resumo de O Mal Estar Na Civilização

Resumo do livro O Mal Estar Na Civilização – completo

Freud no final de sua vida escreve o Mal Estar na Civilização, obra que se desvia um pouco de seu principal objeto de estudo, a psicologia humana e das questões mais sociológicas, em uma tentativa de explicar a sociedade e suas mazelas. Em sua obra, o autor tenta por em prática o seu método psicanalítico a fim de tentar entender a origem do sofrimento humano gerado pela cultura em que esse ser habita.
Os seres humanos necessitam se organizar em sociedades a fim de se defenderem da própria natureza que o agride permanentemente e do meio em que vive; a partir dessa questão surge um grande dilema: o próprio esforço realizado pelo homem para que se torne possível a vida em sociedade representa, na verdade, um grande obstáculo para a felicidade humana
Com o decorrer dos séculos, as sociedades evoluem e se transformam em complexas civilizações, onde o homem se vê cercado por uma série de sofrimentos ainda maiores do que os oferecidos pela natureza no início de sua existência.
Freud tenta estabelecer referenciais teóricos para demonstrar que o "grande maestro regente" do mal estar da civilização reside na cultura, mais especificamente no aspecto religioso dela; para isso, o autor distingue a "religião formalmente instituída" e aceita pelas massas ignorantes, do conceito de "religiosidade". Freud procura também, dar um novo significado à palavra "amor", distinguindo, dessa forma, o "amor crístico" em contraste com o "amor libidinal", ou seja, o "amor moralista" pregado pela religião, em contraste com a "pulsão de Vida" (eros), responsável pela renovação e fluxo da energia da libido.
Freud, através do "princípio do prazer", identifica a dor conforme suas diferentes fontes de origem: a originada no corpo, combatida pelos processos físico-químicos do organismo e a de origem psíquica: originada dos desejos insatisfeitos, gerada pelos chamados processos de castração dos instintos, aos quais todo ser humano está sujeito; e,