Resumo de A Utopia

Para Ihering, a luta constante de cada indivíduo se trata de evolução, isto porque, segundo ele, nenhum povo pode prosperar se não for capaz de força moral, energia e perseverança, diante da luta por um sistema justo. O autor apresentou a ideia de que o conflito é inevitável e natural, que ante isso, somente na luta se dá o surgimento e a origem do Direito, preconizado, que a paz é o fim do direito, assim, devendo construir a harmonia entre a força e o direito. O autor não afirmou que se deve sempre lutar, aliás, quando possível sempre lutar, mas na maior parte do tempo, deve-se buscar o caminho do meio, ou seja, conseguir balancear as duas forças, a da paz e a da luta permanente. Frisou-se também que Direito Subjetivo traduz o indivíduo e a sua moral interna, como um costume social, uma regra que é do senso comum, enquanto a Direito Objetivo simboliza a realidade e a Lei escrita, são as leis normatizadas em um código.
Por fim, um dos elementos marcantes da obra se dá no momento que o autor afirma que “não deixe pisotear impunemente o seu direito”.
Já na obra Utopia, de uma forma irônica realizou inúmeras críticas a Europa e principalmente a sociedade inglesa. No livro, Thomas Morus nos transporta para a Ilha de Utopia, onde reina uma sociedade ideal, que aboliu o dinheiro e abomina a Guerra, despreza os metais preciosos, leia-se ouro, fazendo a todo instante um paradoxo com a situação em que a sociedade inglesa se encontrava na época.
Trata-se de uma fábula na qual estão inseridos os princípios da sociedade humana perfeita. Onde, simbolicamente, a ilha de Utopia é a antítese da ilha da Inglaterra. Trata-se de uma fábula, na qual estão inseridos os princípios da sociedade humana, perfeita. Uma sociedade fundamentalmente racional que se auto regula contra os males e a injustiça.
Através de uma crítica bem sutil, Morus utiliza-se de fatos reais e os mistura com a fantasia com tanta maestria, que para o leitor é difícil separar onde começa uma e termina a outra,