Resumo capítulo 10 varian
Continuação
Existem dois casos, dependendo se o consumidor é um tomador ou emprestador de empréstimo. Se o consumidor é um emprestador, sua cesta de consumo está à esquerda do ponto de dotação, e mesmo que o juro aumente, não é possível que o consumidor passe a um novo ponto de consumo a direita da sua dotação. Pois violaria o princípio da preferência revelada. As escolhas a direita já estavam disponíveis ao consumidor antes e foram rejeitadas. A nova cesta orçamentária ótima deve ser um ponto fora do conjunto orçamentário anterior. O efeito é similar aos tomadores de empréstimos. Por outro lado, se a pessoa for um emprestador, e a taxa de juros diminuir, ela pode decidir passar a ser um tomador de empréstimos. Da mesma forma que um aumento na taxa de juros pode converter um tomador de empréstimos em emprestador. A preferencia revelada permite examinar a forma como o bem-estar do consumidor é afetado pelas variações da taxa de juros. A equação de Slutsky é utilizada para decompor a variação da demanda resultante de uma variação da taxa de juros em efeito renda e efeito substituição.
(copiar a equação de slutsky da página 202)
O efeito substituição trabalha da maneira contrária ao preço, sempre é negativo. E em um bem normal, o ultimo termo é positivo, sendo assim, o sinal da expressão toda varia apenas pelo m1-c1. Se a pessoa for tomadora de empréstimos, esse termo será negativo, e a expressão toda também. Para um tomador de empréstimos, o aumento da taxa de juros, significa que ele terá que pagar mais juros amanha. Esse efeito induz a tomar menos empréstimos ao longo do tempo. E consumir menos. E para o emprestador, o efeito é indefinido, pode ser que o aumento seja tão grande, que a renda adicional seja tão grande, que ele preferiria então consumir ainda mais no primeiro período.
(copiar a equação com inflação da página 203 e a taxa de juros real da página 204)
A taxa de juros real é considerada