Ressurreição

Preliminarmente, o autor descreve Máslova na prisão e narra de forma fragmentada a sua vida de antigamente e atualmente nas circunstancias carcerárias.
Máslova após a morte de sua mãe morou com as solteironas Sofia e Maria durante sua adolescência, tendo uma educação rígida e instrutiva para ser uma boa criada de quarto e uma moça prendada.
Após completar 16 anos Máslova conhece um sobrinho das solteironas pelo qual se apaixona e posteriormente é abandonada. Depois de cinco meses veio ao seu conhecimento que estava grávida, desde então o destino de Máslova foi regressivo. Saiu da casa das solteironas, pois estava revoltada com aquela situação e já não desempenhava boa função como criada, sobreviveu na casa de uma parteira para ter o bebê e logo contraiu uma doença que a atingiu juntamente com o bebe que veio a falecer no asilo em que o abandonara.
Máslova na tentativa de arranjar emprego, foi encontrada por uma senhora, a qual lhe apresentou um escritor e esta cedeu aos seus gracejos e por ele foi sustentada por um período até que veio a se apaixonar por um vendedor e teve que deixar o apartamento, pois o vendedor a abandonara e o escritor não a sustentou mais.
*Destacou-se curiosamente que só poderia uma mulher morar sozinha naquele apartamento mediante a um bilhete amarelo que seria o “passaporte” o documento de autorização para uma prostituta.
Uma agente que “fornecia moças para casa de tolerâncias” propôs a Máslova um emprego para que começasse a trabalhar naquela vida de “crime crônico contra os preceitos divinos e humanos”. Permaneceu até completar 26 anos, quando aconteceu aquilo pela qual estava presa.
O autor descreve a vida do sobrinho das solteironas como de um príncipe com todo o conforto e riqueza de seus pais, um moço cujo o papel seria de jurado conforme foi cientificado.
No Tribunal, Nekhliúdov teve conhecimento de que presenciaria primeiramente o caso de envenenamento de um comerciante, porém não fazia noção de que se tratava de