RESENHA S CRATES E SOFISTAS

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O naturalismo passa a não ser mais o principal fundamento a ser praticado pelos filósofos a partir do período pré-socrático. Com o desenvolvimento da atividade comercial e também consequentemente da expansão marítima, deu espaço a um desenvolvimento político. A sociedade começa a se preocupar em se inserir nesse meio, com isso a política começa a se desenvolver e mudar para uma política de consenso social.
Com a mudança para uma política de senso comum, começa então a ser praticada uma linguagem convincente, argumentativa e racional. O principal objetivo da filosofia então é questionar, contra-argumentar. Nesta mesma ocasião surgiram os sofistas, que praticavam e ensinavam o necessário para uma linguagem convincente e crítica. Onde o que importa é apenas o convencimento e não o conhecimento. Suas ideias também partem do relativismo, onde nossa percepção é que vai determinar nossos conceitos e mudar conforme a condição. Partindo dessa ideia, não existe opinião que não pode ser colocada a outro ponto de vista, e assim formar uma nova concepção. Com esse interesse que os sofistas tinham pela retórica, foi iniciado estudos sobre a língua grega, incentivando a poesia e a gramática.
Contemporâneo aos sofistas, Sócrates, um filósofo que ia contra aos pontos de vista político da época. Partia de ideia de que as decisões políticas deveriam ser tomadas com base no saber, e não a partir da persuasão oratória. Ao contrário dos sofistas, que buscavam uma verdade relativa, Sócrates buscava encontrar uma definição, ir além do entendimento. A filosofia socrática, questionava definições de determinadas coisas, como valores e moral. Envolvendo questões de consensos sociais, mostrando que podemos estar sempre equivocados com aquilo que pensamos conhecer. O papel dessa filosofia, portanto, não é nos dar uma resposta. O objetivo é se questionar fazendo uma auto reflexão sobre o que são nossos valores, conhecer a própria ignorância.

Referência: MARCONDES, D. Sócrates e os Sofistas. In:

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