Resenha texto toro mobilização social
RESENHA Eva Tatiane Braga Faustino 4° período – Manhã
TORO, José Bernardo. WERNECK, Nisia Maria Duarte. Mobilização Social: Um modo de construir a democracia e a participação. Brasil, 1996. 90p.
O livro Mobilização social – Um modo de construir a democracia e a participação, é fundamentado na metodologia de mobilização social desenvolvida pela Fundação Social da Colômbia que foi aplicada e ampliada no Brasil desde finais de 1993 no Pacto de Minas pela Educação, dentre outras experiências de mobilização no Brasil. A democracia não pode ser comprada e muito menos imposta à sociedade. Deve ser construída a partir de uma decisão tomada por todos. A criação de uma cultura e uma ética democrática requer a mobilização social, entendida como a convocação livre de vontades. Segundos os autores, a mobilização social muitas vezes é confundida com manifestações públicas, com a presença de pessoas em uma praça, realizando uma passeata, ou concentradas em determinado espaço. Porém, por mais que tais manifestações possam representar um aspecto ainda que estereotipado da mobilização, o processo mobilizador é muito mais amplo, e ocorre “quando um grupo de pessoas, uma comunidade, ou uma sociedade decide e age com um objetivo comum, buscando, quotidianamente, resultados decididos e desejados por todos”. Todo processo de mobilização social requer a construção de um planejamento comunicacional, que deve incluir a compreensão da existência de três personagens ou papéis: a) o produtor social – a pessoa ou instituição que viabiliza a mobilização; b) o reeditor social – pessoa reconhecida socialmente, com público próprio, e que tem a capacidade de readequar mensagens, segundo certas circunstâncias e propósitos, com credibilidade e legitimação; c) editor social – pessoa ou instituição que