resenha tese

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA-CAMPUS FLORESTAL
CURSO: ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA BASICA
NOME: MARIANA DE ABREU FERRAZ
TURMA: PVA001
PROFESSOR: ALEXANDRE SANTOS
MATRICULA:2192

SANTOS, Alexandre. TESE ANÁLISES ETNOGRÁFICAS SOBRE O PODER DISCIPLINAR EM UMA ORGANIZAÇÃO EM PROCESSO DE FALÊNCIA, p.146-158 e anexo IV, fev.2014.
O autor relata em seu contexto o gerenciamento de setores de uma empresa em forma de territórios, no entanto o termo “território” não é utilizado para denominação de espaço ou lugar, mas sim de área de atuação.
Essa forma de gerenciamento apresentada contribuía para a organização dos indivíduos, uma vez que á cada um era denominado um território próprio.
Santos relata que ao passar a fazer parte do grupo e a ter seu próprio território, por ser um individuo desconhecido pelos outros teve uma pequena dificuldade em se relacionar com outros diretores , que limitavam o dialogo somente a assuntos pautados. O que para ele dificultava seu trabalho ali planejado, criando a Santos uma percepção dificultada de isolamento físico e social em seu novo território.
Jack Keefer CEO da empresa sugeriu uma apresentação de caráter simbólico para que os diretores colaborassem com o desenvolvimento do trabalho de Santos passando a ter mais confiança nele. Após essa medida foi possível ao autor se integrar ao grupo, receber mais informações e a conquistar a confiança de cada território. Com isso ele pode constatar que seu isolamento se deu devido a ele não pertencer a nenhum outro território.
Ser dono de um território indicava uma hierarquia simbólica de autoridade informal. Porem com significado de regras com expectativas de obediência.
Os territórios eram distribuídos e interligados de forma que o denominado “todo maior” -a empresa em si, território de Jack Keefer- a quem todos deviam respeito, fosse dividido em territórios menores, cada um com um diretor responsável, territórios de “ pessoas chaves”, gerenciamento de pessoas e de almoxarifado.
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