Resenha sobre reportagem da revista CIPA

A previdência social no Brasil tem papel social fundamental na vida dos brasileiros. Assistir aqueles que por alguma razão tornaram-se incapacitados para o trabalho requer grande esforço pela complexidade e quantidade de variáveis que envolvem todo o processo. No texto da entrevista do Paulo Rogério são citadas, entre outros assuntos, as responsabilidades da coordenação geral de monitoramento dos benefícios por incapacidade, quais as metas e avanços pretendidos pela coordenação.
É notório o avanço do sistema previdenciário brasileiro em vários sentidos nos últimos anos. A facilidade a informação melhorou bastante e muito se deve às inovações tecnológicas na área de informática. Entretanto, ainda há muito que avançar e concordo com a maioria das metas citadas. A integração e o acesso dos dados é algo que necessita ser feito de forma prioritária, pois facilitaria, entre outras coisas, o melhor cumprimento do papel de proteção social da previdência. A inclusão de todas as classes de trabalhadores no sistema e a construção de um novo modelo de aposentaria por condições especiais também são metas importantes.
Um tema bastante complexo é falar que a empresa é tão somente o foco central e a previdência é o final da cadeia protetiva social. Realmente a previdência é o último estágio, afinal é ela que realmente desembolsa os valores dos benefícios para atender aqueles que estão incapacitados. No entanto, discordo quando fala que o ponto focal é a empresa, afinal muitas empresas hoje colocam a segurança em primeiro lugar. Em minha opinião, o foco da coordenação deveria se basear em três pilares: Empresa, Educação, Fiscalização. A questão da fiscalização/monitoração e a educação/grau de instrução da maioria dos nossos trabalhadores são pontos tão importantes quanto o foco na empresa. As empresas, principalmente as grandes, estão investindo cada vez mais em segurança, capacitando seus colaboradores, exigindo o atendimento às normas internas, as leis ambientais, trabalhistas