Resenha: Resistência à Mudanças
CHRISTIANE RIBEIRO - ALI-2014
Orientador Cristian Stassun
Resistência à mudança: Uma revisão crítica
HERNANDES, José Mauro da Costa; CALDAS, Miguel P. Revista de Administração de
Empresas. Abril/Junho 2001, p 31-45.
Um dos assuntos mais recorrente ao profissional que trabalha com atendimentos diretos a empresários é a Gestão de Mudanças. Ao estudar de forma mais aprofundada este tema, nota-se que a resistência a mudança tem sido uma das maiores dificuldades encontradas no atendimento, e especialmente no profissional que trabalha com a inclusão de inovações para esta empresa.
Primeiramente, pode-se notar que o estudo sobre a resistência à mudança já é muito antigo, e pouco tem evoluído com o passar dos tempos, o que traz pouca adequação do tema a realidade das empresas atuais. Mas ainda assim, pode-se conceituar que a resistência a mudança é o resultado da tendência de um indivíduo ou de um grupo a se opor às forças sociais que objetivam conduzir o sistema para um novo patamar de equilíbrio (Lewin, 1947, 1951).
A resistência à mudança se dá como um fenômeno natural e inevitável, ao se implantar novas condições ou inovações para organizações. Mas, apesar de ser natural, a resistência à mudança é rara e deverá ocorrer somente na presença de circunstâncias excepcionais. E ao procurar evitar ou prevenir a resistência, os agentes da mudança acabam contribuindo para a sua ocorrência ou agravamento. A resistência é um comportamento definido pelos detentores de poder quando são desafiados em seus privilégios ou posições, e ela se inicia junto do deslocamento da zona de conforto, para situações mais desconfortáveis. E nota-se que a resistência é utilizada como uma desculpa para justificar processos de mudança mal desenhados ou malsucedidos realizados anteriormente.
A resistência é um fenômeno saudável e positivo, e serve para muitas vezes analisar se de fato a mudança proposta é realmente viável e aceitável por