[Resenha] Os Miseráveis

Baseado no clássico de Victor Hugo de mesmo nome e inspirado de um musical da Broadway, eis que surge a adaptação cinematográfica Os Miseráveis, uma mistura de poema, música e sentimentos como amor e vingança.
Usando a Revolução Francesa como plano de fundo de acontecimentos e influencias na trama, com um musical descomunal o filme amálgama história, filosofia e geografia, incrustando uma história ímpar e singular de uma transformação completa de um condenado, Jean Valjean, preso por roubar um pão para alimentar sua irmã mais nova, viveu mais de 10 anos preso sob trabalhos forçados e sobre o olhar do metódico e lúgubre inspetor Javert.
Após cumprir sua interminável, Jean Valjean sai com um sentimento vil, ele ganhara o passaporte amarelo, ou seja, fora marcado pelo opróbrio de ser um ex-forçado e como consequência, o sentimento de querer se vingar da sociedade que fora torpe e preconceituosa para ele ganha fluidez em seus pensamentos.
Porém, todos os seus preceitos e objetivos de vida são mudadas e repensadas ao conhecer um padre que viu bondade em Valjean e por isto deu para ele uma pequena fortuna, isso futuramente o levou a ser um grande e rico proprietário de uma manufatura de costura.
Foi lá que conhecerá Fantine, mulher no qual relutava por aquele emprego para alimentar sua filha pequena que logo de início é descoberta como uma mulher não casta e por isso indigna de tal emprego e assim despedida, vivendo posteriormente na miséria e reduzindo toda a sua moral e dignidade à maculada e miserável vida de uma moradora de rua, que naquela época os mesmos enchiam as ruas da França, muitas vítimas da desigualdade social gerada pela Burguesia, outros, imigrantes de outras regiões que foram para França em busca de melhores condições de vida e também de empregos. Entregando assim seu corpo a prostituição e com a pequena renda gerada, alimentar seu maior e valioso tesouro, sua jovem filha Cosette.
Quando finalmente as duas histórias se entrelaçam, Jean ver em