Resenha Leviatã

1248 palavras 5 páginas
Leviatã, Thomas Hobbes

Na obra, Hobbes que o Estado é semelhante ao um homem mecânico criado pela arte, com a função de defender e proteger. Sua dinâmica de articulação é animada pela sabedoria, mantida pelas riquezas, equilibrada pelas leis e concordância mútua e, finalmente, morta pela falta desta última, a guerra civil. E, para compreender a complexidade da sociedade em geral, cada indivíduo deve conhecer as paixões e intenções de si mesmo, já que considera as paixões algo comum a todos.
O homem é tido como objeto representativo de muitas faces, movido por nada além das sensações, que funcionam como a alma, geradas pela percepção do meio pressionando os órgãos dos sentidos, gerando, assim, as aparências que são as sensações. Estas aparências são conservadas na mente em forma de memória, ilusão, imaginação e sonhos. As ilusões, assim como os sonhos, prendem o homem e impedem de raciocinar, visto que não são controladas por ele. Já as imaginações são encaradas como sabedoria, e que são dominadas pelo homem e o leva a obediência civil. Quando há um desencadear de pensamentos sequenciados e ligados entre si, diz-se que o individuo está tendo fazendo um discurso mental e, este pode ser endossado pelo número de experiências vividas. Assim, após a junção da cadeia de pensamentos e a memória das experiências, o homem faz suposições acerca do futuro, como se pudesse prever o futuro.
Tudo isto e muitas outras, para Hobbes, tornam os homens naturalmente iguais, tanto no que concerne ao corpo, como no campo da imaginação, que pode ser encarada como espírito, mesmo que haja pequenas peculiaridades. E esta é, muitas vezes, a causa das discordâncias entre as pessoas, já que, por serem iguais, desejam as mesmas coisas ao mesmo tempo e não as conseguem. Para o autor, existem as leis que causam inimizade e a que causa a paz. As que causam inimizade são a competição, a desconfiança e a glória. E o que causa paz é a razão, e esta levou os homens

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