Resenha: Joaquim Romero de Magalhães - História da expansão portuguesa

2555 palavras 11 páginas
Joaquim Romero de Magalhães, em seus textos dentro do livro História da expansão portuguesa, apresenta uma parte da história da América Portuguesa a partir da vinda de François Pyrard de Laval na Bahia seguindo até o descobrimento do ouro em Minas Gerais. François Pyrard de Laval, francês que em 1602 viajava pela Índia tomando notas sobre suas andanças no Índico, teve em sua volta ao continente Europeu uma viagem turbulenta o que o teria levado em direção ao Brasil. Ao aportarem, Laval aproveita para fazer observações sobre o espaço onde estava. A Bahia nessa época já apresentava um aparato urbano mais avançado. Descrevendo a Bahia, Laval a coloca como uma cidade portuaria, onde possuia toda a sorte de bens de uma cidade, com su Sé, colégio de jesuitas, com misericordia e hospital, alem de outros pontos específicos a uma cidade importante. Seguido de sua descriçao, Laval aponta como no Brasil o estilo de cidades imponentes se diferenciava das outras colonias portuguesas onde esteve. Bahia teve seu desenvolvimento graças a importancia no comércio de açucar, estando em segundo em questão de produção. Pernambuco, o principal produtor, junto à capitania supra citada formavam o principal eixo de comércio de açucar para a Europa.
Porém como cita o autor Stuart Schawartz em seu texto O comércio de açúcar na Bahia até 1750, o comércio de açúcar não era constante como muitas vezes se deixa aprensentar. O preço do açúcar muistas vezes variava o que levava a algumas crises com os senhores de engenho. O que é possivel notar, pelo menos, durante os altos e baixos do preço do açúcar, é que os valores se elevam quando há conflitos dentro da Europa, como a Guerra dos 80 anos e a Guerra dos 30 anos. As baixas no preeço, porém, ocorrem quando há paz entre as naçoes européias.
Pois bem, de volta ao texto de Magalhães, o francês continua seu discurso sobre a terra em que se encontrava anunciando que achava a terra muito má e incapaz de se viver se não fosse pela cana de

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