resenha informativa
RESENHA INFORMATIVA[1]
EMANUELA MENDES KRUSCHEWSKY[2]
Fernando Tarallo, doutor, é professor da Universidade de Campinas e da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Discute neste livro dois aspectos da pesquisa sociolingüística, a teoria – da variação e da mudança lingüística –, e o método – passos metodológicos de uma pesquisa sociolingüística –, a partir do objeto de estudo: a variação da língua falada. O livro A pesquisa sociolingüística está divide em cinco capítulos, a saber: A relação entre língua e sociedade, O fato sociolingüístico, A variação lingüística: primeira instância, A variação lingüística: segunda instância, Variação e mudança lingüística. Após estes, vem às conclusões, o vocabulário crítico e por fim, a bibliografia comenta.
O primeiro capítulo "A relação entre língua e sociedade", topicaliza-se em: Palavras inicias; Breve histórico da sociolingüística quantitativa; A variável e as variantes lingüísticas; Variantes-padrão/não-padrão, conservadoras/inovadoras, estigmatizadas/de prestigio; Próxima atrações. O autor propõe o objetivo do livro: as possíveis maneiras de combater o "caos" do universo da língua falada. Para tanto, ele associa o caos lingüístico a um campo de batalha. Também propõe um ponto de partida para a analise do pesquisador – a relação entre língua e sociedade. E por fim, delimita o modelo de analise abordado neste livro, a teoria da variação lingüística – modelo teórico-metodológico – que tem como objeto de estudo o caos lingüístico. No segundo tópico, Tarallo cita William Labov como o iniciador do modelo teórico-metológico, para isso, ele defendia a relação língua e sociedade e a sistematização da variação e da língua falada, haja vista que este modelo também é conhecido como quantitativo, por operar com números e estatísticas. No tópico três o autor conceitua e exemplifica a variável e as variantes lingüísticas. Sendo que a primeira é um conjunto de variantes,