Resenha dos capítulos 1 e 2 do livro “O Universalismo europeu e a retórica do poder” de Immanuel Wallerstein:

1365 palavras 6 páginas
Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Data de entrega: 14/05/2015.
Disciplina: Direitos Humanos. Período: 2015.1 (noturno).
Professor: José María.
Aluna: Bruna Alves Luna de Oliveira D.R.E.: 112044388.

Resenha dos capítulos 1 e 2 do livro “O Universalismo europeu e a retórica do poder” de Immanuel Wallerstein:

O texto é iniciado com uma apresentação, escrita por Luiz Bandeira, a fim de expor pressupostos teóricos do autor, uma contextualização do lugar “de onde fala o autor”. Esse formato abre as discussões sobre o universalismo europeu. Em meio à essa teorização, Bandeira nos apresenta a forma (como Immanuel entendia) pela qual o capitalismo fora constituído (relação desigualdades produzidas X desigualdades sustentadoras); apresenta a concepção do autor sobre o sistema capitalista mundial; e faz uma rápida introdução aos conceitos (em certa medida complementares) de soberania limitada e ingerência. Todos esses processos nos auxiliariam a entender intervenções “massivas” das grandes potencias (EUA e União Europeia) e suas relações com a lógica neoliberal. Recorrendo às exemplificações de como a ONU e suas entidades que pensam\trabalham à luz dos Direitos Humanos, o autor deixa claro o posicionamento tendencioso a favor dessas nações dominantes, legalizando suas intervenções, supostamente, pró preservação, e por quê não “expansão”, da democracia (p.17).
A humanidade vive uma época de transição, e é em busca da compreensão destes novos processos de relação interestados, nesse novo sistema-mundo a que se desdobra o estudo neste livro.
Wallerstein, na introdução do livro, expõe a dimensão dos apelos universalistas na retórica dos líderes do mundo pan-europeu. Ele os divide em três categorias (P.26):
“(...) O primeiro é o argumento de que a política seguida pelos líderes do mundo pan-europeu defende os ‘direitos humanos’ e promove uma coisa chamada ‘democracia’. O segundo acompanha o jargão de choques entre as civilizações, no qual sempre se pressupões que

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