Resenha do filme quase deuses

Resenha do filme: Quase Deuses

Quase Deuses é um filme escrito pelos roteiristas Peter Silverman e Robert Caswell, dirigido pelo experiente diretor Joseph Sargent e produzido pelos estúdios HBO e Nina Saxon Film Design, lançado em 2004.

O filme gira em torno dos personagens Viven Thomas (Mos Def) e Alfred Blalock (Alan Rickman), responsáveis pela primeira cirurgia feita no coração - antes disso o órgão era visto como algo intocável pela medicina - que corrigia um erro de percurso numa das veias do coração que ocasionava problema de oxigenação no pulmão e a falência do individuo.

O filme passa nos Estados Unidos na década de 30, após a grande depressão americana.

O foco deste filme é a narrativa da Segregação Racial.

Vivien Thomas é um jovem carpinteiro e negro que sonha em cursar uma faculdade, casar e se tornar médico. Porém ele nunca cursou uma faculdade de medicina, pois devido à crise dos anos 30, nos EUA e no mundo, seu dinheiro fora confiscado. O banco o qual suas economias estavam depositadas decretou falência como muitos outros naquela época. Vivien vai trabalhar como auxiliar de laboratório, porém, com o tempo mostra para o Dr. Alfred que não só é talentoso, mas imprescindível para o andamento de seus trabalhos acadêmicos.

Alfred Blalock é um médico ambicioso, com certo reconhecimento na profissão, que testa em animais, técnicas para poder fazer a diferença e se sobressair perante os outros pesquisadores da área médica.

Uma das conquistas com a participação de Vivien foi conseguir operar uma criança, com uma doença conhecida como o caso do Bebê Azul, manifestada por um problema cardíaco, foi uma cirurgia muito complicada mas a criança saiu da cirurgia a salvo. Muitas pessoas veem com olhos torcidos a presença de Vivien no laboratório pois além de ser negro, ele nunca havia estudado medicina. E foi ele quem descobriu, em conjunto com o médico, como se devia operacionalizar a cirurgia, porém o mesmo foi totalmente esquecido