Resenha do documentário Lixo Extraordinário
O artista demonstra um grande interesse em fazer uma exposição com as pessoas do maior aterro sanitário do mundo, sua impressão era que encontraria pessoas rudes, perigosas, até colocou em um determinado momento do documentário que “ São viciados...É o fim da linha. É pra onde vai tudo que não é bom. Incluindo as pessoas.” Ao chegar foi surpreendido com mal cheiro, encontrou até mesmo cadáveres, mas contrario do que pensou, as pessoas eram totalmente diferentes, encontrou moradores alegres e que não se deixam abater pela situação precária em que vivem. Aceitam a situação em que estão, pois acham mais digno de estarem trabalhando catando lixo, do que se prostituindo ou no mundo das drogas. Aos poucos Vik foi conhecendo os moradores, seu cotidiano, e onde moram, dessa forma o documentário faz uma interessante critica a falta de saneamento básico e os riscos que essas pessoas correm, embora a intenção principal seja descontruir a ideia de lixo e construir uma visão artística com o próprio lixo. Em certo momento passa os catadores reivindicando seus direitos, querendo igualdade, saneamentos básicos e entre outras necessidades que qualquer pessoa deve ter.
Embora o Jardim Gramacho esteja no próprio Rio de Janeiro, mas é claro a diferença de esferas em que vivem a população carioca e do jardim gramacho, por mais que haja tanta diferença eles estão interligados, porque todo resíduo acumulado nas casas vão parar no aterro, os catadores até sabem diferenciar a classe social que determinado lixo veio. E esse fator bem interessante porque embora estejam