Resenha do conto : Estória do ladrão e do papagaio, de José Luandino Vieira, Luuanda: estórias. Companhia das Letras, 2006.

1302 palavras 6 páginas
UNEMAT – UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO MÉDIO ARAGUAIA
NÚCLEO PEDAGÓGICO DE CONFRESA - MT

Disciplina: Literaturas Africanas
Discente: Valéria Aparecida Afonso da Silva
Texto: Estória do ladrão e do papagaio, de José Luandino Vieira, Luuanda: estórias. Companhia das Letras, 2006. Na Estória do Ladrão e do Papagaio, de José Luandino Vieira, é usada uma linguagem baseada na oralidade, os lugares do conto são o musseque e a cadeia e o tempo corre do presente, na cadeia, para o passado, a história ocorrida no musseque Sambizanga. Esse conto relata o encontro de três marginalizados integrantes do bando de João Miguel, o Via - Rápida na cadeia: Lomelino dos Reis (cabo-verdiano), que tem não lhe autorizam trabalho honrado por isso rouba patos, Xico Futa (angolano), aquele que sabe das coisas, e Garrido Fernandes (angolano), o aleijado em função de paralisia, e que juntos descobre o valor da solidariedade para se livrarem da situação em que vivem. O conto inicia com a apresentação do primeiro componente da quadrilha, sendo ele o mais velho. Um tal de Lomelino dos Reis que vivia com a mulher e dois filhos no musseque, Dosreis é preso pelo roubo de sete patos, ele rouba para sustentar a mulher Emília, lavadeira, e os dois filhos. Esse personagem possui diversos nomes, dependendo do momento ou do lugar em que se encontra, em casa para a esposa e os filhos é chamado de Lomelino dos Reis; para os companheiros de assalto é Dosreis; para as pequenas, era ex-Loló.
Um tal Lomelino dos Reis, Dos Reis para os amigos e ex-Loló para as pequenas, vivia com a mulher dele e dois filhos no musseque Sambizanga. Melhor ainda: no sítio da confusão do Sambizanga com o Lixeira. As pessoas que estão morar lá dizem é o Sambizanga; a polícia que anda patrulhar lá, quer já é Lixeira mesmo. Filho de Anica dos Reis, mãe, e de pai não lhe conhecia, o comerciante mais perto era mesmo o Amaral. Ou assim disse, na judiciária quando foi na justiça. Mas

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