RESENHA CRÍTICA: UM SONHO POSSÍVEL

Resenha crítica: Um sonho possível
O filme Um sonho possível foi baseado em fatos reais de Michael Oher, que enfrentou grandes dificuldades desde a infância e a ausência dos pais. Michael é um jovem de dezessete anos, alto, gordo e negro, mais conhecido como Big Mike. Ele é um dos doze filhos de uma mãe viciada em drogas e álcool, que não tinha condições financeiras e nem psicológicas para cuidar de seus filhos. Nesse sentido seus filhos são retirados de seu convívio e colocados em orfanatos por ordem do Estado.
Michael vive nos abrigos, nas ruas e nas casas de amigos temporariamente, mas sempre acaba achando um jeito de visitar sua mãe. Apesar de o jovem conviver com situações críticas como: violência, drogas, álcool e falta de moradia, tais fatores não o influenciam a ser um jovem violento, ao contrário, o mesmo tem um instinto protetor, bondoso e generoso, não se deixando contaminar pelo seu contexto social.
O garoto acaba sendo ajudado por um vizinho que o acolheu por alguns dias em sua casa, e por Cotton, um treinador de uma escolar particular. Cotton, ao vê-lo jogar, percebe as habilidades do jovem no esporte e logo fica admirado por ele. Ajuda-o a ingressar nessa escolar particular, elitizada, porém, cristã. Mesmo sem nota satisfatória para seguir o currículo rígido do colégio, ele é aceito pela possibilidade de render algumas vitórias esportivas e também pelo contexto cristão da caridade. A partir daí, a vida de Mike muda totalmente, pois ele passa a frequentar a escola que exige um alto desempenho dos alunos, porém ele, que não teve um histórico de escolarização regular, apresenta muitas dificuldades, pois não ele consegue acompanhar as aulas como os outros. Após entrar na escola, vários testes de inteligência são aplicados a ele e que só consegue sobressair-se em um item: instintos protetores, já que nos demais, ele está muito abaixo da média. Apesar de esses testes rotularem o aluno, é necessário conhecer suas características individuais, pois:
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