Resenha Crítica - Antígona
1734 palavras
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Após vencer a batalha contra Argo, Tebas encontra-se em paz e Creonte, o rei, sente-se vitorioso. Por outro lado, Antígona, filha de Édipo, lamenta-se com sua irmã Ismênia sobre as mortes de seus dois irmãos durante a batalha: Etéocles que lutou bravamente a favor de Tebas, e Polinices, que se revoltou contra sua cidade natal, e decidiu eliminá-la. O soberano, ao saber da traição de Polinices, o negou o direito de ser enterrado e ordenou que ele fosse deixado as traças para servir de exemplo. No entanto, Antígona ignora o decreto, e decide pedir ajuda à irmã para enterrar o irmão traidor com dignidade, pois para ela, todos tem tal direito. Contudo, Ismênia se nega a ajudá-la afirmando que é apenas uma mulher, a qual não pode lutar contra o poder de um homem, ainda mais um rei. Antígona irrita-se e dispensa a irmã. No palácio, encontram-se Creonte e Corifeu, um assistente do rei. A conversa dos dois é interrompida assim que um guarda adentra o lugar, afirmando que apesar das ordens, Polinices foi enterrado. O monarca, furioso, pergunta quem cometeu tal crime, porém só sabe que ninguém viu quem o desobedeceu. Creonte ordena que o guarda descubra o feitor do ato, ou então o próprio informante seria considerado culpado. Após um tempo, o guarda retorna ao palácio, porém, acompanhado de Antígona. Ele explica ao rei que, após desenterrarem o corpo de Polinices, a irmã retornou ao local para enterrá-lo novamente, no entanto, foi pega em flagrante. Creonte liga isso ao fato de ter visto Ismênia chorando pelos corredores ainda mais cedo, e manda que a trouxesse até ele, pois segundo seus pensamentos, esta também é culpada. Ela, ao chegar lá, tenta se redimir diante de Antígona, contudo, esta permanece impiedosa em seu julgamento contra a irmã, que apesar de não perdoá-la, conta a verdade afirmando que foi a única a desobedecer à ordem real, e que Ismênia não tem nada a ver com o acontecido. No entanto, o rei manda prender as duas, mas afirma que somente Antígona