Resenha critica

Resenha do filme “O Sorriso de Monalisa”
O filme “O Sorriso de Monalisa” vem retratar com clareza a realidade das mulheres dos Estados Unidos na década de 50, onde as mulhers eram educadas apenas para serem ótimas donas de casa, boas esposas, e “dotadas de conhecimentos”. Havia um importantíssimo e tradicional colégio chamado Wellesley College, um colégio feminino onde as mais brilhantes jovens eram ensinadas a seguir as tradições da sociedade norte-americana da época, as pessoas viviam apenas de aparência, e tradicionalismo seguidos à risca.
No filme as mulheres encontravam-se presas à cultura tradicional e absoluta imposta desde o nascimento pelos pais, uma tradição passada de pai para filho e que perdurava a séculos. Os anos 50 nos Estados Unidos foram marcados pelas inovações tecnológicas, onde a chegada de novos aparelhos eletrodomésticos era motivo de “felicidade total” para as mulheres que viviam escondidas atrás de costumes que não lhes permitiam se quer enxergar o mundo a sua volta.
Contudo com a chegada da professora Katherine Watson vinda da liberal Universidade Berkeley, na Califórnia, a tradição e os “bons costumes” de Wellesley, ganhava assim uma mulher livre e que lutava pela liberdade escondida da classe feminina e que via na arte a solução para um problema que se podia enxergar de longe.
Em sua primeira aula de História da Arte, Katherine, encontra uma sala de aula repleta de verdadeiros robôs totalmente programados e interados sobre todo e qualquer assunto do cronograma escolar de Wellesley, o que tornava sua aula banal. Percebendo a total alienação de suas alunas a professora passa a utilizar outros métodos de ensino através da arte moderna, só então suas alunas são “acordadas de um sonho” e percebem que o mundo não é só àquele que seus pais vinham lhes mostrando e que a arte tem o poder de libertar e tornar possível transpor barreiras.
Através do filme é possível percebermos a importância da arte e a influência que tem desde épocas remotas