resenha critica
Possato, Maria Carmem Guimaraes expressa no artigo As Interfaces da Linguagem Jurídica a aceitação da Língua Portuguesa no meio jurídico, trata da problemática encontrada no excesso de formalidade com que os operadores do direito redigem documentos judicias e criticas duras feitas por estudiosos da Língua Portuguesa, bem como apresenta a defesa na utilização de linguagem aprimorada e própria.
Acentua se a princípio no texto sobre o exagero com que alguns operadores do direito argumentam e interpreta a linguagem jurídica. As criticas se justifica pela infinidade de dissertações, teses, artigos e ensaios publicados revelando a diversidade e interpretação que denuncia incompreensões e equívocos na atuação por esses profissionais. O professor Pasquale Cipro Neto, em matéria da revista Veja(2001,p.112), menciona a obscuridade que brasileiro frequentemente se depara em laudos, pareceres, relatórios e outros documentos escritos de forma incompreensível. Lembrando que o uso do jargão jurídico não é desculpa para redação obscura, cita com exemplo e correção os principais problemas de um contrato redigido por um advogado: prolixidade, redundância, má colocação de vírgulas. Nota se que tal uso, constrói uma barreira entre o mundo de direito e as pessoas comuns.
Possato, Maria Carmem Guimaraes aponta que alguns autores defendem o uso da linguagem jurídica por representar um legado, uma tradição do direito. Eles entendem que a linguagem do direito não é arcaica, mas sim antiga; e que ainda assim, ela se renova todos os dias atendendo todos os canais do direito, seja desde o de criação como o da realização.
A escritora, advogada e doutora em Linguística, Maria José Constantino Petri (2008), argumenta que a linguagem jurídica torna-se, através dos tempos, o instrumental de uma necessidade da própria preservação do homem. Usando deste fato como justificativa para o conservadorismo da linguagem jurídica.
A finalidade do artigo é