Resenha critica Conversa na Catedral Mario Vargas LLosa

Resenha

CONVERSA NA CATEDRAL
Mario Vargas Llosa, 1969.

O autor
Jorge Mario Pedro Vargas Llosa nasceu em Arequipa (Peru), em 1936, e passou a infância na Bolívia. De volta ao Peru, estuda direito e letras. Em 1959 vai para Madri, onde faz doutorado em filosofia e letras. Muda-se para Paris, como redator da France Presse. Em 1964, regressa ao Peru e realiza sua segunda viagem à selva amazônica. Trabalha como tradutor para a Unesco, na Grécia. Pelos próximos anos, reside em Paris, Londres e Barcelona. Volta ao Peru em 1983; sete anos depois concorre às eleições presidenciais (chegando ao segundo turno). Em seguida, muda-se para Londres, onde vive até hoje. Em 2010, Vargas Llosa ganhou o Nobel de Literatura.
O Livro
O livro conta a historia de Santiago Zavala, ele um jornalista que não se deu bem na vida. Encontra em um canil um antigo funcionário de seu pai, Ambrosio. Os dois vão até o Catedral, um bar sujo e mal freqüentado de Lima. La eles relembram as historias vividas pelos dois na época da infância e juventude de Zavala. Retratando um Peru cruel, corrupto e acabado, na época do golpe militar do general Odria.
Em seu tempo
O homem pisou pela primeira vez na lua. E o mundo ainda estava vivendo a Guerra Fria. O Brasil estava em seu mais sombrio capítulo da história que ficou conhecido como “os anos de chumbo” o período mais repressivo da ditadura militar que teve início com o AI-5 em dezembro de 1968.
Do mesmo autor
Batismo de fogo, 1962.
A Guerra do fim do mundo, 1981.
Primeiras linhas
“Da porta de La Cronica Santiago olha a Avenida Tacna sem amor: automóveis, edifícios irregulares e desbotados, esqueletos de anúncios luminosos flutuando na neblina, o meio-dia cinzento. Em que momento o peru tinha se fodido?”
Excertos
“Parecia mentira que o menino Santiago já tomava cerveja, e Ambrosio ri, os fortes dentes amarelo-esverdeados a mostra: puxa, o tempo voa. Sobem a escada, entre os terrenos baldios do primeiro quarteirão da Calle Alfonso Ugarte