Resenha Cr tica Gatsby

RESENHA

FITZGERALD, F. Scott. O Grande Gatsby. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
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Resenhado por: Lucas Soalheiro [e-mail] Faculdade de Letras – FALE/UFMG

Recentemente, muitos livros estão sendo levados até os cinemas e O Grande Gatsby foi um deles. Entretanto, o filme não será o foco desta discussão. Fitzgerald em seu livro comenta sobre vários temas – justiça, poder, ambição, o sonho americano e mais. Mas, o que pode ser destacado e que é mais bem abordado é a disposição das camadas sociais. O Grande Gatsby é um olhar diferente sobre a estrutura social, oferecendo uma observação no estilo de vida americano nos anos de 1920. Cuidadosamente demonstra os diferentes grupos da sociedade americana e mostra os problemas de cada u, deixando uma lembrança de quão precária é a situação do mundo é. É importante lembrar que ele vivia na França na época que terminou este livro, depois de ter ficado rico por conta de seus livros. O grupo que Fitzgerald critica primeiro é, obviamente, os ricos. No entanto, colocar os ricos todos no mesmo pote seria um erro para ele e isso se reflete nos personagens. É apresentado no livro dois tipos diferentes de ricos, os que já nascem ricos, aqueles que o dinheiro já está na família a gerações referidos como “old money”, exemplificados no livro pela família Buchanan e Jordan Baker. Não trabalham e nunca trabalharam em busca de aumentar sua fortuna, somente vivem daquilo que já tem. A casta social que eles representam é provavelmente a mais elitista o possível, impondo seu ponto de vista em outras pessoas abastadas, como Jay Gatsby, não baseado em quanto dinheiro eles tem, mas como o dinheiro foi adquirido. Para os “old money”, o fato de o dinheiro fazer pouca parte na vida de Gatsby já é o suficiente para odiá-lo. No pensamento deles, é impossível que ele tenha o mesmo refinamento, sensibilidade e gosto como eles. Não somente ele continua a