resenha - Betty Coelho

Resenha
Contar Histórias – Uma Arte sem idade Betty Coelho
Existem livros que enche nossa cabeça de planos e projetos, nos invadem, excitam nossas emoções e nossa mente. Há quem conte histórias para transmitir conhecimentos disciplinar, e até por chantagear. A história aquieta serena, prende a atenção. Quando menor a preocupação em alcançar tais objetivos explicitamente, maior será a influência do contador de histórias.
O livro de Betty Coelho á primeira vista parecia um livro técnico, didático, que passaria modelos e conselhos. Quem foi por esse pensamento perdeu uma boa oportunidade de se ver desafiado a vivenciar algumas das possibilidades que a autora descreve, a partir de sua experiência como contadora de historias para jovens, adultos e crianças, em situações e lugares mais variados e diferentes como biblioteca, salas de aula, hospitais, praças públicas, casas de detenção, entre outros.
Obteve essa experiência através de seu estagio onde começou dando aula para sessenta crianças se deparou com uma sala bagunçada, e sem interesse, na qual não causou nenhuma impressão de autoridade. Num relance, a intuição dela foi: “Vou contar uma história!” e assim fez. Ao contar a historia observou que as crianças passaram a se acalmar, prestar a atenção, estavam entretidas e conquistadas.
Talvez a atração que “Contar Histórias” exerce, esteja nas constantes referencias que a autora faz a histórias e livros para crianças. O fascismo esta no desafio que o convite implícito e explicito, de também contar histórias. Muitos de nós já contamos mais ou menos bem, uma fabula, algum conto de fada, alguma lenda, algum romance, alguma aventura, alguma dramatização, alguma piada em fim não importa, o importante que foi narrado.
Mas todos nós que ouvimos na nossa infância alguém nos narrando uma história, ou que leu um livro motivados pelo entusiasmo de alguém sabemos a emoção que vai nos invadindo do clima mágico que se vai criando, da viajem