René Magrite
Um gênio da pintura, que na infância passou por um trauma terrível ao ver o corpo de sua mãe resgatado do rio Sambre, após ela cometer suicídio por afogamento.
O seu quadro intitulado O Filho Do Homem é fantástico, pois possui um traço surrealista (mesclando loucura e genialidade ao mesmo tempo dentro de uma complexidade que exigia raciocínio além de observação para ser apreciada).
Uma das características do Surrealismo é a influência pelas teorias psicanalíticas de Freud, que mostram a importância do inconsciente na criatividade do ser humano.
Neste quadro ele sugere que tudo o que vemos esconde outra coisa e que nós queremos sempre ver o que está escondido pelo que vemos.
Segundo ele próprio a mente adora imagens cujo significado é desconhecido, uma vez que o próprio significado da mente é igualmente desconhecido.
Ele dizia que pintava seus quadros não para serem vistos, mas sim pensados, uma vez que tentava pintar com o objetivo de tornar visíveis os seus pensamentos.
Ele adorava pintar paradoxos visuais, como neste quadro, que ao mesmo tempo dá a impressão de ser normal, mostra anomalias e anormalidades por toda a parte, de acordo com nossa interpretação.
Especificamente em O Filho Do Homem, a maçã pode ser interpretada como o pecado. No quadro aparece um homem usando terno escuro, gravata vermelha e chapéu de côco com o rosto coberto por uma maçã verde(presente em vários de outros quadros dele).
A maçã representa o pecado e esconde o rosto do homem, sugerindo algo escondido, invisível e que não podemos ver – aguçando assim a nossa imaginação.
Magritte tinha algumas marcas registradas, elementos que aparecem em várias de suas obras. Várias delas são a vista através de uma janela; outras tantas apresentam uma maçã verde, e algumas ainda contam com uma esfera dotada de uma fenda horizontal (dizem ser um daqueles sininhos de trenó, mas sei lá se são mesmo).
A maçã, em dois